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A atual edificação apresenta características do movimento estético do início do século XX, especialmente associado à arquitetura neocolonial.

Construída em 1860 pela Companhia União Indústria, que fez a primeira estrada de rodagem do Brasil conectando Petrópolis a Juiz de Fora. Inicialmente denominada de Ponte de Santana, até a mudança do nome da localidade para Alberto Torres. Sobre o rio Piabanha, esta ponte é enviesada com grandes vigas e grades, com pavimento inferior e contraventement (peças oblíquas). Sua arquitetura faz dela um verdadeiro objeto de arte, elegante e leve. Marco Histórico do rodoviarismo no Brasil.

A estação de Areal foi inaugurada em 1886 para a E. F. Príncipe do Grão-Pará. O ramal de São José do Rio Preto fazia parte da linha tronco da antiga Grão Pará, que pretendia atingir Além Paraíba subindo a margem esquerda do rio Preto até conseguir vencer o vale do rio. Porém, tais planos foram frustrados por um enorme paredão de pedra na localidade de Serra do Sossego, depois de São José. A partir dali passava para o vale do Paraíba do Sul por um corte na pedra, e seguia em direção a Três Rios, cruzando a bela Ponte das Garças, outrora da Cia. União e Indústria. A estação foi fechada em 1965, com a supressão do trecho. Desta estação saía o ramal para São José do Rio Preto.

Em 1890, cria-se a comissão organizadora para construção da capela de Nossa Senhora das Dores no Areal. Capela essa, que em 1931 se tornou a Igreja Matriz, tendo a capela de Nossa Senhora do Carmo em Alberto Torres e Santo Antônio em Tristão Câmara, Posse, Petrópolis como suas primeiras comunidades eclesiásticas.

Devido a construção das estradas anteriormente feitas no território, com a necessidade de aterrar córregos e represar o rio, o nível da água acabou subindo, fazendo com que formigas da espécie “saúvas” se deslocassem para debaixo da Igreja Matriz. Com as estradas, havia um grande fluxo de caminhões e máquinas pesadas causando vibração no terreno, comprometendo assim a estrutura da Igreja Matriz provocando rachaduras de até quatro centímetros e meio nas paredes do templo. Devido a isso, em 25 de março de 1955 foi realizada a inspeção da Matriz, feita pelo engenheiro Dr. Chimelli da prefeitura de Três Rios, que julgou ser prudente interditar o prédio, que mais tarde seria demolido e reerguido com novo estilo que se conserva até hoje.

Nos anos 80, Sr. Natalino Mello Abreu, morador na zona rural São Lourenço, ficou muito feliz ao saber que seria instalada luz elétrica na região. Depois de mais de 3 anos, ainda não havia sido cumprida a tal promessa. Foi quando o Sr. Natalino resolveu fazer uma gruta para o Santo São Lourenço com o compromisso de que quando a energia elétrica chegasse a gruta de São Lourenço seria a primeira a ser iluminada, e assim se deu. O Sr. Natalino colocou uma pia e uma torneira de uma fonte de água próxima, para que os visitantes pudessem tomar dela. Até que começou a aparecer várias pessoas o agradecendo por terem alcançado uma benção após tomarem da água.

Túmulo erguido em homenagem ao Sargento-Mor Jose Vieira Afonso falecido em 26 de janeiro de 1852. O proprietário das terras da Fazenda de São Silvestre do Rio Preto que deram origem à cidade teve seus restos mortais sepultados, no cemitério que mandara construir em sua fazenda. É um monumento curioso pelo fato do Sargento ter sido enterrado em pé, mas sem sinalização.

Abastecida pelo rio Preto, a represa do Morro Grande gera 20 mW de potência para a Usina de Areal. Está em operação desde 1949. A beleza natural do local é um dos cartões postais do município. Ao redor da represa do Morro Grande é possível realizar cavalgadas e  caminhadas ecológicas, em seus sítios e fazendas.

A energia que emana de Alberto Torres começou a ser instalada no ano de 1905, numa faixa de terra nas duas margens do rio Piabanha, incluindo as quedas d’água. No ano seguinte, o governo fluminense autorizava a Guinle a construir uma usina no local. Em 16 de abril de 1909 houve a cerimônia de inauguração, cujo evento contou com a presença do então Presidente da República, Dr. Afonso Augusto Moreira Penna. Contudo, embora produtora de energia elétrica, somente em 21 de setembro de 1924 Areal passou contar com esse melhoramento. A Guinle e Cia – representantes únicos no Brasil de várias casas americanas e europeias fornecedora de material elétrico. Esta empresa com certeza, construiu cerca de 95% das instalações geradoras de energia elétrica, quer hidráulicas, quer por meio de vapor, existentes no Brasil daquela época. Em 1909, a Guinle e Cia. foi sucedida pela Companhia Brasileira de Energia Elétrica.

Inaugurada em 1886, era a segunda estação do município de Areal, incorporada pela E. F. Príncipe do Grão-Pará, que construiu o prolongamento até Petrópolis e Areal. A edificação foi desativada em 5 de dezembro de 1964 – período negro para a Companhia, que após a Segunda Guerra Mundial não conseguiu se reerguer após o declínio da lavoura cafeeira e foi encampada pela Rede Ferroviária Federal – e o ramal a qual pertencia foi extinto.